quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O Horror Brasileiro

Eu criei uma história ficcional e quero que você se imagine dentro dela.


No seu primeiro dia de trabalho como conselheiro tutelar, você recebe uma denúncia de que uma criança de 12 anos não foi nenhum dia na escola. Você investiga um pouco e descobre que os pais dela nunca a matricularam numa escola. Você fica indignado por nenhum outro conselheiro tutelar ter feito algo em relação a isso e pega o endereço dos pais e vai lá.


Você bate na porta e é atendido por um homem pelado. Você diz a ele: — Eu cometi um erro! Desculpa! Eu estou procurando a casa dos pais da Jessica. — Você se vira e anda para sair dali.

O homem lhe diz alto: — Espere!

Você para de andar e se vira na direção dele.

Ele diz: — Essa é a casa dos pais dela e eu sou o pai dela.

Você fica em choque. Passa alguns segundos e você se acalma. Mais calmo e se sentindo desconfortável por estar falando com um homem pelado, você pergunta: — Eu posso falar com a mãe da Jessica?

Ele te olha estranho e dá um grito para a sua esposa vim. Você fica aliviado.

Passa dois minutos e a esposa dele vem também pelada. Ele pergunta a sua esposa: — Onde você estava?

Ela diz: — Eu estava dando para o meu outro marido.

Ele ri e sai dali. Você fica horrorizado, começa a temer pela sua vida e pergunta: — Onde está a sua filha?

Ela diz: — Ela está na casa do lado com seu marido.

Você toma um susto e pergunta: — Marido?

Ela ri e diz: — Sim. Você quer que eu a chame?

Você pergunta: — Marido de verdade?

Ela diz: — Sim.

Você pergunta: — Senhora, você deixa sua filha transar?

Ela diz: — Sim.

Você chama o pai da Jessica, ele volta e você diz: — Você sabia que a sua filha transa?

Ele diz: — Claro que sim, foi eu que fui o primeiro a transar com ela.

Você lembra que é o seu primeiro dia de trabalho, dá uma risada e diz: — Essa é a surpresa que eu ganho no meu primeiro dia de trabalho!

Ele diz: — O que você disse?

Você diz: — Nada. Eu tenho que ir.


Você chega no seu escritório e, pensando que os seus colegas estavam fazendo uma brincadeira com você, ri quando vê eles e diz: — Boa pegadinha!

Eles te olham estranho. Você para de disfarçar o sorriso e senta na sua cadeira horrorizado.

Seu chefe aparece e lhe pergunta: — Onde você estava?

Você diz: — Você sabe onde eu estava!

Ele diz: — Eu não sei onde você estava! Por que eu saberia?

Você diz: — Eu estava na casa que vocês fizeram uma pegadinha comigo!

Ele diz: — Não fizemos nenhuma pegadinha com você! Qual casa você estava?

Você diz: — Eu estava na casa dos pais da Jessica.

Ele te olha estranho.

Você pergunta: — Não era pegadinha? Se não era pegadinha, por que vocês deixam as crianças naquele lugar?

Ele diz: — Você não podia ter ido para aquele lugar.

Você pergunta: — Por que vocês deixam as crianças naquele lugar?

Ele não diz nada.

Você fica indignado e diz: — Vou chamar a polícia para tirar as crianças daquele lugar!

Ele diz: — Se você fizer isso, você será um criminoso.

Você diz: — Eu o criminoso? Os pais não colocam os filhos na escola, ficam pelados perto deles, abusam das filhas e incentivam eles a casar, e vocês não fazem nada, e eu que sou o criminoso?

Ele diz: — Sim, no Brasil você que é.


No Brasil, tem pessoas que não colocam os seus filhos na escola, que ficam pelados perto deles, que fazem poligamia, que abusam das filhas e que incentivam os filhos a se casarem sem terem 18 anos.

Eu estou falando dos índios.

O governo não pode aceitar isso.

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